As Long As You Love Me - Capitulo 24

<3 Megan narrando <3 | Londres | Sábado, 16:00 hrs.

Tinha acabado de chegar no Shopping Center, estava eu e Jenny , adentrando naquele lugar imenso repleto de lojas e pessoas um sorriso surgiu em meu rosto na mesma hora, e um "flash back" passou diante dos meus olhos, me fazendo relembrar os bons momentos que passei aqui

com meus amigos!

Nós tínhamos combinado de ir ao cinema, sabe era bom "estar de volta em casa".

- Mas já rolou? - ela me perguntou com os olhos esbugalhados e curiosa, se referindo a eu estar junto com Justin.

- Não tem nem uma semana, isso pode demorar... - é bom estar com ela e saber que ela, não me esqueceu, que posso confiar nela.

- Até agora estou boba! - levou a mão até a boca, e arregalou os olhos - Você é namorada de Justin Bieber! - forçou a parte do nome dele.

- Não exagera! Ele é como uma pessoa normal, de verdade ele não é

frescurento, um pouco mimado pela mãe, eu diria.

Fora isso, é só " um garoto que acabou de postar seus videos no youtube" como ele diz...

- Caraca Megan, você está realmente apaixonada!

- Eu amo ele! - disse certa de que era isso que sentia por ele.

- Não disso eu sei, mas é que enquanto você

falava dele sua bochechas estavam super avermelhadas, seus olhos simplesmente brilhavam um sorriso estampado em seu rosto!

- Para! Assim eu fico envergonhada. - passei as mãos nas bochechas, queria me certificar que elas estavam mesmo avermelhadas.

- Quer um milkshaque? Por minha conta! - disse parando em frente a uma lugar, onde vendia sorvetes e outras coisas.

- Não vamos no cinema?

- Vai logo entra na fila! - disse me empurrando pra fila do caixa,

que por sinal estava pequena.

Enquanto aguardávamos pra pegar nossos devidos milk shaques,

ela ainda estava curiosa em saber mais sobre o Justin.

- Tipo, ele é bonito néh? E aquele photoshop que fazem?

- Falando a verdade? Ele é o garoto mais lindo que eu já vi na minha vida!

Ela gargalhou.

Era bom ouvir essa risada, uma pena que iria embora daqui somente alguns dias.

- Pior coisa que tem é aturar uma amiga apaixonada!

Mostrei a língua pra ela, balançando a cabeça.

- Megan me promete uma coisa?

- Depende!

- Me leva com você, quando você voltar, por favor!? - ela implorava

chaqualhando meu braço freneticamente, sem parar.

- Ta! Ta! Para! - quase gritei  ali mesmo no meio de todos.

- Jura?

- NÃO! - falei irritada.

- Poxa Megan! - abaixou a cabeça, e fez cara de cachorro sem dono.

- Jen não sei se posso! Meu pai está prestes a cortar o pescoço do Justin, colocou esses bruta montes atras de mim. - indiquei com o polegar por cima do ombro, apontando pro segurança

alto de terno atras de nós. - Imagina se vai deixar você ir!

- Esses caras me dão medo! - disse se referindo ao segurança. - Ele vai entrar com a gente no cinema?

- Obviamente neh!

Ela riu, depois pegamos nossos milkeshaques e fomos andando.

Eu contei tudo que tinha acontecido em Paris, como era lá

como era perfeito e as pessoas eram demais!

Contei como conheci o Justin e como fui me apaixonando por ele...

Nós rimos, brincamos, zombamos uma com a outra!

Depois que assistimos o filme que teve uma duração de mais

ou menos 2 horas.

Nós fomos embora com a mãe dela, que me deixou na casa

dos meus avós.

- Tchau Jen! - acenei pra ela assim que fechei a porta do carro.

- Tchau!

Fiquei olhando o carro até perde-lo de vista.

Imediatamente peguei meu celular e liguei pra Justin,

na intenção de matar a saudade,

a saudade que eu senti desde que sai de lá,

sinto falta daquele mar mel, seu cheiro, seus lábios, seu doce sorriso!

Ele atendeu no segundo toque

- Alô amor? - senti um frio na barriga, ele nunca tinha me chamado assim.

- Que saudade!

- Mais já? Como você tá?

- Eu estou bem! E o meu bebe?

- Ah, ele está com muita saudade!

Nós rimos.

- Como foi seu dia? - perguntei assim que paramos de rir.

- E se eu disser que o que fiz até agora foi só pensar em você!

- Você não existe Jus.

- Volta pra você ver que eu sou real!

- Se eu pudesse nem teria saído dai!

- Meg, tenho que desligar!

- Porque? - como assim ele iria desligar, disse que estava com saudade.

- Tchau!

- Bei... - desligou antes que eu terminasse.

Caminhei pelo jardim, até chegar a porta.

Estava virando a maçaneta para entrar quando ouço alguém da rua gritar meu nome:

- MEGAN! MEGAN! - tirei a mão da maçaneta e me virei, eu não acredito, que droga era meu ex namorado o Luke.

Fui andando até ele, que estava na calçada. E ele veio um pouco mais rápido de encontro comigo de braços abertos.

Me puxou pra um abraço, eu retribui e nossa

não me lembrava que ele era tão cheiroso assim

e nossa como ele ficou gostoso.

- Nossa quanto tempo! - me desfiz do abraço e ele me fitou dos

pés a cabeça.

- Não é? - foi o que consegui dizer, ele estava tão diferente tanto na

aparência quanto no jeito que ele me tratou até agora.

Meus olhos foram de encontro com os dele,

e senti um arrepio na espinha, aquele verde lindo que eu pirava toda

vez que via...

- Então como estão as coisas lá?

- Bom - disse me tirando do transi - Vamos dar uma volta? - olhei pro hall da casa e o segurança me fitava. Ele entendeu o recado fomos andando e ele logo veio atrás.

- As coisas vão indo, sinto muita falta daqui! Se pudesse trazer as coisas de lá pra cá, não pensaria duas vezes!

Ele riu, aquele sorriso mais branco que neve!

- Quem é aquele cara? - disse se referindo ao segurança, que caminhava logo atrás de nós.

- É o meu segurança!

- O que? - arqueou uma sobrancelha.

- Uma longa história, apenas o ignore!

- Tá!

Sorri pra ele.

- Vamos dar uma volta?

- É... olhei pra ele e pro celular que estava na minha mão - Ta vamos sim!

Fomos caminhando até uma praça, era só alguns quarterões de distância.

Sim, eu sinto falta dele falta de tudo que passamos, porque ele fez parte

da minha vida!

De repente ele parou e ficou de frente pra mim, olhou nos meus olhos fixamente e acariciou meu rosto com uma de suas

mãos gélidas.

Eu não podia, eu não posso me perder nele, no seu cheiro

no seu olhar...

Nossas respirações estavam próxima, e nossos lábios quase se tocando

depois ele passou as mãos na minha cintura, colando nossos corpos...

- Não! - me distanciei dele - Eu não posso Luke!

- Você está...

- Estou sim, estou na...namorando.... - gaguejei,

na verdade eu não estou bem namorando.

- Quem é o sortudo? - ele fez um gesto pra que podessemos

continuar andando, como se nada tivesse acontecido.

- O nome dele é Justin!

- Aff! Tinha que ter o mesmo nome daquele cantor gay?

- Ei! - dei um tapa no ombro dele.

- Ué, que foi? - disse confuso.

- É que... é ele quem eu estou namorando!

Ele arregalou os olhos.

- Justin Bieber?

- Sim! - ri pelo nariz.

- Como?

- Ele mora no mesmo condomínio que eu, a gente se conheceu e ... - ele me interrompeu.

- Ta não quero saber do resto!

Andamos e conversamos, só desta vez sem segundas intenções.

[...]

Tinha acabado de tomar um banho e coloquei uma roupa normal pra ficar em casa.

Peguei o tablet que tinha trazido, e entrei no Twitter,

de verdade me espantei como o número dos meus seguidores tinha aumentado.

Menções sobre mim eram muitas:

" Você não é mulher pra ele! Deixa ele ser feliz em paz..."

" Eles formam um casal perfeito! Apoio desde que o Justin

esteja feliz com ela!"

" Vocês dois ficam lindos juntos..."

" Chega de viver, vou até Paris pra matar essa garota! Não duvidem!"

" Você tem que morrer sua bitch! Se fosse por mim você nem teria nascido, deixa ele em paz! Se não vai ver o poder das Beliebers!"

Eram tantas, eu não sabia se chorava por ser ameaçada

ou se ficava feliz por muitas nos apoiarem.

Só que eu não contive,

comecei a pensar no que meu pai falou, e as garotas me ameaçando,

qualquer coisa poderia acontecer comigo, isso já é de mais pra mim.

Joguei o tablet do lado, me encostando na cabeceira

levando minhas mãos ao rosto, fazendo com que o choro saísse abafado.

Liguei imediatamente pro Justin

- Amor? - atendeu rápido, parecia que ele esperava minha ligação.

- Jus... Justin! - gaguejei, por causa das lagrimas que rolavam pelo meu rosto.

- O que aconteceu? Megan? - ele parecia preocupado.

- Justin, eu estou sendo ameaçada de morte, estou com muito medo...

- Megan não fica assim, fica tranquila,

tudo vai ficar bem, estou do seu lado, é assim não liga! Tenho certeza que as verdadeiras estão comigo!

- Preciso de você comigo!

- Foi como eu disse, se fosse por mim você não teria ido! - foi impossível, não soltar um sorriso.

- Eu... eu não sei, se nós vamos dar certo, eu não sei... - ele me interrompeu.

- Não repita mais uma palavra, se eu tivesse ai te beijaria pra calar essa sua boca porque não é assim que vai ser tá, pensa nas possibilidades boas! Pense em nós, eu já disse que irei fazer de tudo pra ficarmos juntos, contanto que você me ame irei com você pra qualquer lugar!

- Você me faz bem... - foi o que eu consegui dizer, e isso era verdade

ouvir sua voz rouca e ao mesmo tempo suave e perfeita me deixava perfeitamente melhor!

- Eu te amo, de verdade!

- Eu te amo muito também!

[...]

Nós conversamos por um bom tempo como sempre,

já disse como é bom conversar com ele?

Não sei como ele consegue ser assim tão perfeito!

Tão perfeito que as vezes parece que não é real!

Estava na sala, quando o telefone da casa tocou e atendi.

- Alô? - disse com uma voz meiga.

- Megan?

- Sim, pai?

- Sou eu, liguei pra avisar que você não vai ficar até seu aniversário,

vai voltar amanhã a noite!

- O que? - não acredito, odeio isso - Você sabe que eu não

gosto de viajar a noite!

- Acontece que vai ser preciso, não estou gostando de você ai!

- Mas pai...

- Nada de mais, você vai voltar amanhã a noite!

- Mas porque? - já não estava entendendo mais nada.

- É que sua... sua mãe...

- Pai, o que aconteceu com a mamãe? Pai? - meus olhos encheram de lágrimas, não minha mãe não!

- Ela... ela... - ele não conseguia terminar a frase.

Meu coração só apertava cada vez mais, só de pensar

nas coisas que poderiam ter acontecido com ela!

Algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto, quente...

Minha mãe era, é tudo pra mim, mesmo ela tendo aquele jeito,

meio não mãe, ela é muito importante pra mim!

Eu a amo muito.

- Pai? - ele não respondia e eu ficava mais desesperada a cada segundo!

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